Três anos após fim da pandemia, Câmara Municipal aprova fim do home office para vereadores de SP, mas só para projetos importantes
Novo entendimento diz que, a partir de agora, os parlamentares poderão participar de sessões, por meio virtual, só em discussões de projetos de menor import...

Novo entendimento diz que, a partir de agora, os parlamentares poderão participar de sessões, por meio virtual, só em discussões de projetos de menor importância, como a concessão de honrarias, denominações de ruas e datas comemorativas. Vereadores de SP discutem os projetos em plenário nesta quinta-feira (13), no Centro de SP. Montagem/g1/Richard Lourenço/Rede Câmara O plenário da Câmara Municipal de São Paulo aprovou na noite desta quinta-feira (13) alterações no Regimento Interno da Casa relacionadas ao uso do sistema híbrido de votações, que autorizava o trabalho home-office dos vereadores. Segundo o novo entendimento, a partir de agora os parlamentares só poderão participar de sessões, por meio virtual, em discussões de projetos de menor importância, como a concessão de honrarias, denominações de ruas e datas comemorativas. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp Isso significa que todos os demais projetos em discussão na casa terão de ser aprovados ou submetido à votação apenas com voto presencial dos parlamentares. O texto foi aprovado de forma simbólica, sem necessidade de registro de voto individual no painel. Segundo a Mesa Diretora da Casa, como se trata de projeto de resolução, a promulgação será feita pela própria Câmara Municipal. A nova resolução foi aprovada numa sessão tensa, onde os parlamentares também votaram a mudança do nome da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para Polícia Municipal. O projeto foi aprovado por 42 votos favoráveis e 10 contrários. Não houve abstenções e eram necessários pelo menos 37 votos. Vereadores aprovam mudança do nome da GCM de SP nesta quinta-feira (13). Richard Lourenço/Rede Câmara Três anos de trabalho em casa A nova resolução de fim parcial do home-office no parlamento paulistano acontece mais de três anos do fim oficial da pandemia. Conforme o g1 destacou em janeiro, o modelo de votação híbrida recebeu muitas críticas no dia da posse dos vereadores da nova legislatura. Uma das parlamentares reeleitas – Silvia Ferraro (PSOL) – chegou a dizer que parte dos vereadores na legislatura passada participavam das sessões de pijama. Na época, o novo presidente da Câmara, vereador Ricardo Teixeira (União Brasil), havia rebatido a declaração e negado que havia parlamentares trabalhando dessa forma. Valor dos novos salários dos vereadores de SP, a partir de 2025, após projeto aprovado na Câmara Municipal de São Paulo. Reprodução/TV Globo Teixeira havia afirmado que era contra a mudança das regras, mas prometeu que iria colocar a proposta de revisão do home-office em votação. A mudança de formato das votações coincide com o aumento nos salários dos parlamentares, que em 1° de fevereiro passou de R$ 18,9 mil para R$ 26 mil. O projeto de aumento tinha sido aprovado em novembro do ano passado e valia justamente para a nova legislatura, que tomou posse em 1° de janeiro. No ano passado os parlamentares paulistanos também aprovaram a criação de um vale-alimentação no valor de R$ 1.859 por mês, com validade a partir de fevereiro também. Vereadores de SP vão receber mais de R$ 1.800 de vale-alimentação a partir de 2025